sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Fim dos Sonhos

A morte é o fim dos sonhos
Enquanto eles vivem
Não será o fim
E este, é apenas o começo
A dor de nascer
Em um outro lugar

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Reencontro

Ele me olhava em silencio, há quanto tempo não nos víamos, meses? Anos talvez.
O que eu deveria dizer, ele ainda me ama, sei disso, mas jamais admitirá. Como vai? Tudo bem? O que você anda fazendo da vida e outras perguntas insignificantes que ninguém quer saber a resposta de verdade. Enquanto eu falo sei que ele olha minha boca, que tantas vezes beijou, eu também olho a dele, saudade de seus beijos. Coragem, ou seria loucura, nos caminhávamos conversando meio distantes um do outro quando eu parei sem avisar, puxei-o para mais perto de mim e o beijei. Que beijo, molhado, cheio de saudade e desejo; porque fingir se a verdade é bem mais doce. Mas o que eu fiz? O que estou fazendo? Não funcionamos juntos, sempre nos aproximamos e nos afastamos. Mas em fim, que importa se nos perderemos de novo, bom é aproveitar agora que nos achamos novamente, sem olhar alem se ainda há alguma estrada a ser percorrida.



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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Depois da batalha



Sentada no alto do penhasco ela podia ver os restos da batalha, os olhos cheios d’água, não gostava de lutar, os homens dos dois lados lutavam por suas crenças mais profundas, guerreiros valorosos lutando e morrendo por nada, ela pensava.
Ela se uniu a um dos lados, mas não pertencia aquele lugar, pensava em fazer alguma coisa, mas aquela guerra só seria encerrada diante de um grande sacrifício.
Passou horas olhar o campo de batalha banhado em sangue, não havia solução. O grande sacrifício desejado pelos senhores da guerra era o sangue dos valorosos soldados. E o dela mesma se ela permitisse.
Levantou-se. Os homens se reuniam novamente. Ela foi se juntar a eles. Lutar novamente por suas crenças mais profundas.



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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Espelho mágico

No céu a Lua começa a minguar
Saudade e solidão são punhais
Que sangram meu coração
No meu espelho imagens confusas
Meus olhos te buscam em cada esquina
Tento te encontrar
Tento te alcançar

Sem você esqueço as cores
Não sinto o vento, não me vejo no espelho
Sem seu carinho
Meu sangue congela nas veias
Estou caindo sem nunca chegar ao fundo
No meu espelho imagens confusas

É o brilho dos seus olhos
Que ilumina meu caminho
Mas agora estou sozinha no escuro
O telefone não toca
Aonde esta você agora
Tento te encontrar

Ouço sua voz nos meus pensamentos
Te vejo no espelho
Você não tem tempo pra mim
Meu espelho me mostra o passado
Seu sorriso meu sorriso juntos
Horas que a muito se foram
Tento te alcançar

Olho de novo e não te vejo mais
Aonde esta você agora
Meus olhos embaçados
Não me deixam ver mais nada
Confusas imagens no espelho
No céu a Lua
Ela começa a minguar